Google distribui R$ 2 milhões para mestrado e doutorado em computação

Google abre inscrições para LARA, programa que distribuirá bolsas para universitários no Brasil e em toda a América Latina

Você vai fazer mestrado ou doutorado em ciência da computação e precisa de uma ajuda para financiar seu projeto de pesquisa? O Google abriu as inscrições para o LARA (Latin America Research Awards), programa que distribuirá bolsas no equivalente a R$ 2 milhões para universitários no Brasil e em toda a América Latina. A empresa está interessada em áreas como interação humano-computador, Internet das Coisas, machine learning e privacidade.

Estas são as regras: cada proposta deve envolver apenas um professor orientador e um único aluno, seja para mestrado ou doutorado. As bolsas, que totalizarão US$ 500 mil, serão pagas mensalmente: no mestrado, o aluno receberá US$ 750 e o orientador, US$ 675; enquanto no doutorado os valores são de US$ 1.200 e US$ 750, respectivamente.

As bolsas serão concedidas por um período de um ano, com a possibilidade de renovação anual até o máximo de dois anos (mestrado) ou três anos (doutorado). O estudante deverá preencher este formulário e enviar sua proposta em inglês até o dia 29 de julho.

Pesquisa deverá estar em áreas de interesse do Google

A proposta deverá se encaixar em uma destas 10 áreas:

  • geografia e mapas
  • interação humano-computador
  • recuperação, extração e organização de informações (incluindo grafos de rede semântica)
  • Internet das Coisas (incluindo cidades inteligentes)
  • machine learning (aprendizado de máquina) e data mining (mineração de dados)
  • dispositivos móveis
  • processamento de linguagem natural
  • interfaces físicas e experiências imersivas
  • privacidade
  • outros tópicos relacionados a pesquisas na web.

No Brasil, os projetos serão escolhidos por um comitê do Centro de Engenharia do Google em Belo Horizonte. O Google Research seleciona os vencedores do LARA “por meio de um meticuloso processo interno de análise”, levando em conta o feedback de especialistas no assunto em toda a empresa.

O LARA foi lançado em 2013 e já teve mais de 70 projetos escolhidos em toda a América Latina; confira a lista aqui.

Referência:
https://tecnoblog.net/295033/google-distribui-r-2-milhoes-mestrado-doutorado-computacao/?fbclid=IwAR11lXp19CRpBvCp7rhDxt0fcVAqFLLxXMQ62hg-xSHg_p4p39_ZdC0BiEE

USP e UFSCar criam ferramenta que detecta fake news

Protótipo pode ser acessado tanto pelo computador quanto pelo WhatsApp e tem 90% de precisão

De acordo com a última edição do Digital News Report, organizado pelo Instituto Reuters, 66% dos brasileiros utilizamm as redes sociais para encontrar as notícias que o manterão informado. Uma porcentagem ainda maior, de 85%, se diz preocupada em relação ao que é verdade ou mentira na internet — o que colocou os brasileiros no topo da lista entre os 37 países que participaram da pesquisa.

Pensando nisso e em como o WhatsApp, fonte de notícias para 48% dos entrevistados, está mexendo com a nossa cabeça nestas eleições, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) se reuniram para desenvolver um protótipo de detector de fake news. A ferramenta pode ser acessada via web ou pelo WhatsApp.

A iniciativa rendeu a publicação de um artigo e está ancorado em diversos projetos de pós-graduação, como o de Roney Lira, doutorando do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP.

Orientado pelo professor Thiago Pardo, o pesquisador piauiense partiu do princípio de que, quando uma pessoa está contando uma mentira, a forma de se expressar e de escrever um texto é afetada.

Por isso, ao longo de quatro meses, os pesquisadores reuniram 3,6 mil textos completamente falsos e outros 3,6 mil genuinamente verdadeiros. A partir disso, eles usaram uma série de códigos para identificar os principais padrões linguísticos de cada tipo de texto.

Verdade x Mentira

Os erros ortográficos estão presentes em 36% das notícias falsas, enquanto aparecem em apenas 3% dos textos verídicos. As fake news também costumam apresentar frases mais curtas do que as notícias verdadeiras: as médias são de 15,3 e 21,1 palavras por sentença respectivamente.

Notícias verdadeiras também usam uma quantidade ligeiramente maior de substantivos, adjetivos, advérbios e pronomes. Ainda assim, o uso de adjetivos que apelam para o lado emocional do leitor é uma marca das fake news. “Geralmente são adjetivos ‘fortes’, sentimentais — o que não costuma acontecer em notícias verdadeiras”, explica Lira.

“Também há os casos do uso de verbos auxiliares, que não passam confiança para a matéria”, afirma o pesquisador. “Se o autor escreve ‘pode ter tido um acidente’, isso significa que não é algo que aconteceu de verdade.”

Apesar disso, as fake news apresentam um vocabulário mais diverso. “Nossa hipótese é a de que o enganador — o autor de notícias falsas — tenta explicar a mesma coisa com palavras diferentes; ao contrário de uma notícia verdadeira, onde o jornalista informa o leitor de forma direta”, explica Roney.

Características básicas de notícias falsas e verdadeiras, segundo estudo desenvolvido pelo NILC-USP (Foto: Arte: Fernando Mazzola)

Próximos passos

Agora que o protótipo do projeto já está no ar, os pesquisadores pretendem aprimorar o banco de dados e a precisão da ferramenta. Equilibrar a quantidade de textos entre os temas encontrados nessa primeira versão é um dos primeiros passos. “Futuramente a gente pretende ampliar esse banco para balancear essa base”, afirma Lira.

Política (58%), TV e celebridades (21,4%), e sociedade e cotidiano (17,7) são os assuntos mais recorrentes nos textos coletados entre dezembro de 2017 e março de 2018. Outros temas que também aparecem são ciência e tecnologia (1,5%), economia (0,7%) e religião (0,7%).

Outra melhoria que está no horizonte dos pesquisadores é a checagem de fatos automática. “Precisamos criar algo que seja capaz de selecionar uma parte da notícia e compará-la com dados disponíveis em sites confiáveis”, propõe Lira. “Hoje em dia, há diversos veículos especializados em fact-checking, mas todo o trabalho é feito manualmente. O desafio é automatizar essa tarefa e sem perder a acurácia.”

A versão atual apresentou 90% de precisão nos testes, sendo que ainda pode gerar avaliações equivocadas sobre artigos opinativos e notícias parcialmente falsas.

Saiba como utilizar a ferramenta*

1. Você pode acessá-la via web ou através do WhatsApp.

2. Em seu smartphone, uma janela de troca de mensagens do aplicativo se abrirá automaticamente com a segunte mensagem: “Nilc-FakeNews”.

3. Aperte a tecla enviar. Você receberá outra mensagem: “Olá! Seja bem-vindo ao detector de fake news do NILC-USP – Detecção Automática de Notícias Falsas para o Português! O sistema irá utilizar o modelo de detecção para avaliar se a notícia é falsa ou verdadeira. Insira o corpo de uma notícia.”

4. Utilize o texto completo da notícia, que deve conter, no mínimo, 100 palavras. A ferramenta não analisa títulos.

5. Se o sistema identificar sinais de que o texo seja uma notícia falsa, ele alertará: “Essa notícia pode ser falsa. Por favor, procure outras fontes confiáveis antes de divulgá-la”.

Como identificar fake news?

Além das características citadas pela pesquisa, outros aspectos são comuns em notícias falsas. Confira as dicas da Federação Internacional de Associações e Instituições Bibliotecárias (IFLA) para identificar e evitar fake news:

– Verifique se a fonte é confiável: quais são suas missões, trajetória e contatos?
– Leia a notícia completa. Títulos são apenas um resumo de uma história e podem ser clickbait.
– Pesquise sobre o autor do texto. Ele é confiável? Ele é real?
– Clique nos links que baseiam o texto e cheque se o conteúdo condiz com a história contada.
– Preste atenção na data em que a notícia foi publicada. Notícias podem ser “ressuscitadas” na internet e colocadas fora do contexto em que foram criadas.
– Certifique-se de que não se trata de um texto sarcástico ou irônico.

– Considere se as suas crenças e valores podem afetar o seu julgamento.
– Consulte uma fonte especializada.

Dicas da Federação Internacional de Associações e Instituições Bibliotecárias (IFLA) para identificar fake news. (Foto: IFLA)

Referência:
https://revistagalileu.globo.com/Tecnologia/noticia/2018/10/usp-e-ufscar-criam-ferramenta-que-detecta-fake-news.html

Microsoft vai incluir kernel do Linux completo no Windows 10

Atualização do segundo semestre de 2019 já deve contar com a novidade

A Microsoft pouco a pouco tenta desfazer a imagem de antagonista do código-aberto e do Linux. Após anunciar uma série de novidades nos últimos anos, com várias distribuições publicadas na Windows Store, a empresa aproveitou a Build 2019 para anunciar que o Windows 10 terá um kernel de Linux completo.

Calma, o Windows não vai rodar sobre o Kernel do Linux. O que isso significa é que a nova versão do WSL (sigla Subsistema Windows para Linux) terá como base este kernel de Linux customizado internamente. A Microsoft diz que a novidade será lançada com base na versão 4.19, que é a versão estável mais recente do Linux, mas a empresa também se compromete a sempre garantir que o WSL rode sobre a versão mais recente do kernel do Linux.

A expectativa da Microsoft é introduzir a novidade agora no terceiro trimestre para os usuários que já são membros do programa Windows Insider. Com isso, é possível que a função já esteja pronta na atualização programada para o segundo semestre deste ano, ainda sem data de lançamento marcada. Tradicionalmente, no entanto, a empresa programa as atualizações para algum momento entre outubro e novembro.

Com a nova ferramenta, a vida de desenvolvedores que usem o WSL deve ser bastante facilitada, com um ganho significativo de desempenho. A empresa também nota que as atualizações serão distribuídas por meio do Windows Update.

Fonte:
https://olhardigital.com.br/noticia/microsoft-vai-incluir-kernel-do-linux-completo-no-windows-10/85511

CERN trabalha para se livrar da Microsoft

O motivo são os altos custos de licenças que ficaram até dez vezes mais caras

O CERN, a Organização Européia de Pesquisa Nuclear que abriga o Grande Colisor de Hádrons e muitos outros experimentos, está a um passo para se livrar da Microsof de uma vez por todas. A equipe quer fazer uma mudança radical e ficar bem longe dos produtos da Microsoft. O motivo é bem simples. Houve um grande aumento da taxa de licença da Microsoft. Então, isso acabou afetando o trabalho feito no laboratório de pesquisa e, principalmente, o orçamento que possuem. Sendo assim, eles criaram o projeto “MAlt” da Microsoft Alternatives. Assim, o CERN trabalha para se livrar da Microsoft.

O CERN, a Organização Européia de Pesquisa Nuclear que abriga o Grande Colisor de Hádrons e muitos outros experimentos, está a um passo para se livrar da Microsof de uma vez por todas. A equipe quer fazer uma mudança radical e ficar bem longe dos produtos da Microsoft. O motivo é bem simples. Houve um grande aumento da taxa de licença da Microsoft. Então, isso acabou afetando o trabalho feito no laboratório de pesquisa e, principalmente, o orçamento que possuem. Sendo assim, eles criaram o projeto “MAlt” da Microsoft Alternatives. Assim, o CERN trabalha para se livrar da Microsoft.

 
O projeto Microsoft Alternativas (MAlt) começou há um ano para mitigar os aumentos antecipados de taxas de licença de software. O objetivo do MAlt é nos colocar de volta no controle usando software aberto. Agora é hora de apresentar mais amplamente este projeto e explicar como ele moldará nosso ambiente de computação, informa um comunicado oficial do CERN.

Há alternativas à Microsoft?
O projeto Microsoft Alternatives já está em andamento há um ano devido a “aumentos antecipados de taxas de licença de software”, o que acaba afetando o CERN. Simplesmente, a Microsoft revogou seu status de instituição acadêmica. Sem o preço acadêmico especial, o CERN é forçado a pagar muito mais pelos produtos da Microsoft. De acordo com o CERN, seus custos de licença aumentaram em até dez vezes, inviabilizando alguns estudos.

Por que o CERN trabalha para se livrar da Microsoft?
O objetivo do MAlt é migrar de produtos Microsoft para soluções de código aberto, sempre que possível. Entre as mudanças que estão acontecendo este ano, estão a substituição do Skype for Business e da infra-estrutura de telefonia analógica existente por uma solução de telefonia por software. Outros pacotes de software para substituir os produtos existentes da Microsoft estão sendo explorados. Portanto, ainda não há uma data para a troca definitiva dos produtos da Microsoft. Além disso, nem se sabe se isso será feito em 100% dos projetos do CERN.

Fonte:
https://sempreupdate.com.br/cern-trabalha-para-se-livrar-da-microsoft/?fbclid=IwAR29iz1zV23hkmIhI6ZFyzzhXDY5Xwy4XE63AIaZ3L_TOFi3mwiPcz7cTzA

FAPESP seleciona pesquisadores para bolsa científica em TI

A agência FAPESP divulgou que há uma de treinamento técnico (TT-4) em Tecnologia da Informação está disponível no Departamento de Ciência do Solo da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queeiroz da USP. O candidato selecionado receberá bolsa da FAPRESP e integrará um Projeto Temático que tem como  meta criar uma biblioteca espectral de solos e um mapa de solos detalhados. Inscrições até 15 de outubro.

Mais informações em http://agencia.fapesp.br/28901

LINUX IMPLEMENTA CÓDIGO DE CONDUTA PARA SEUS PROGRAMADORES

Linus Torvalds (criador e desenvolvedor do Linux), conhecido por declarações apimentadas e temperamento explosivo, decidiu se afastar do ambiente de desenvolvimento para tirar um tempo para si. Segundo o comunicado, “para receber auxílio em entender emoções alheias e como correspondê-las”. Logo antes de ter divulgado esse email, foi disponibilizado o novo código de conduta, assinado por Greg Kroah, que assumiu o papel de Linus temporariamente.

É de bom tom qualquer iniciativa que vise a um ambiente de trabalho ou colaboração mais humanizado. O novo código é bem direto: tenta tornar o ambiente mais amigável e receptivo. Um dos trechos diz: “No interesse de fomentar um ambiente aberto e receptivo, nós colaboradores estamos trabalhando para tornar nossa comunidade livre de perseguições, independente de idade, estatura, deficiência, etnia, características sexuais, identidade de gênero, nível de experiência, escolaridade, situação socioeconômica, nacionalidade, aparência, raça, religião, identidade e orientação sexual”.

O código é baseado no Contributor Covenant, um documento open-source já usado por outras plataformas de criação.

Não muito contentes, os programadores comentaram nas redes sociais sobre a chegada do código. Muitos alegam que ele representa a chegada de Social Justice Warriors no controle da comunidade Linux. Dizem também que o documento é composto por regras já praticadas pela comunidade e que a regulamentação é desnecessária.

Fonte:

https://www.tecmundo.com.br/mercado/134459-linux-implementa-codigo-conduta-programadores.htm

Como Elon Musk quer criar ‘vida eterna’ transferindo informações do cérebro para o computador

Usar a tecnologia para que ela nos permita “viver para sempre” parece uma possibilidade distante, mas, acredite, já há quem esteja trabalhando para que isso se torne realidade em menos tempo do que talvez imaginemos.

https://www.bbc.com/portuguese/geral-45626956/embed

O empresário Elon Musk, por exemplo, está trabalhando em um projeto para conectar o cérebro humano a um computador. A ideia é “libertar” o cérebro do corpo, quando este estiver envelhecido, e abrir a porta para uma vida digital…eterna.

Esta e outras tecnologias fazem parte de um movimento chamado “transumanismo”, que defende o uso da tecnologia e da inteligência artificial para melhorar a qualidade da vida humana.

Trata-se de usar a tecnologia para aprimorar nosso estado intelectual, físico e psicológico, por meio, por exemplo, do chamado “mind-upload”, expressão criada dentro dessa filosofia para se referir à “transferência da mente” humana para um computador.

Os cientistas dizem que copiar a mente de alguém, suas memórias e personalidade em um computador é possível, em teoria – mas o cérebro tem muitos mistérios.

Ele têm 86 bilhões de neurônios, uma rede produzindo pensamentos via cargas elétricas.

Como um computador

Os cientistas analisam as funções do cérebro como a de um computador.

O cérebro transforma a entrada de dados, como os sensoriais, em ações, como o nosso comportamento, através de cálculos.

Para alguns cientistas, com a tecnologia certa, poderíamos copiar a mente em uma máquina.

Críticos argumentam que as complexidades do cérebro não podem ser replicadas.

Mas há quem esteja trabalhando para tornar isso possível.

Pesquisadores esperam conseguir, em 15 anos, mapear a atividade dos neurônios de um rato.

Ou seja, vai demorar, mas os transumanistas creem na fusão futura entre homem e máquina.

Fonte:
BBC Brasil, 24 de Setembro de 2018.

Esse é o primeiro disco rígido químico do mundo

Cientistas do Instituto de Química e Física da Academia Polonesa das Ciências, em Varsóvia, desenvolveram um método de armazenar informações como bits e qubits em uma unidade de memória química de um bit, que eles chamaram de “chit”.

No entanto, os computadores não são a única maneira de registrar informações, como esses pesquisadores mostraram.
Chit

O chit é composto por três gotas. Entre essas gotas ocorrem reações químicas, de forma cíclica e consistente. A memória está enraizada na reação oscilante de Belousov-Zhabotinsky.

Cada reação cria os reagentes necessários para a próxima, continuando ad infinitum. Essas reações são ajudadas por um catalisador – ferroína – que causa uma mudança de cor.

Há também um segundo catalisador – rutênio – que torna a reação sensível à luz.

É essa característica sensível à luz que impede o chit de oscilar. Isso é importante, porque dá aos cientistas um controle do processo.

Inovação

O chit essencialmente permite a “computação química”. Assim, em vez de bits tradicionais, os componentes são todos químicos.

Enquanto a computação quântica continua a avançar, esse novo tipo de computação pode criar uma maneira totalmente nova de armazenar, ler e transferir informações.

Tudo, desde a tecnologia de smartphones até arquivos digitais criptografados, depende da nossa capacidade de armazenar e ler informações. Mudar completamente a base desse processo pode ter consequências incríveis.

Por exemplo, as tecnologias atualmente sendo desenvolvidas para lutar contra as mudanças climáticas podem enfrentar grandes atualizações e modificações. O mesmo pode ocorrer com os dispositivos e veículos que usamos para explorar o espaço.

Fonte:
Hypescience de 31 de maio de 2017, por NATASHA ROMANZOTI.

Google Lança Seu Site Único Para Projetos De Código Aberto

Conheça o site do Google que apresenta seus projetos de código aberto

Referência: SempreUpdate de 5 de Abril de 2017
Os projetos de código aberto do Google têm uma nova casa com o lançamento de um novo site que traz todos os seus projetos de código aberto sob um único teto. O novo site “opensource.google.com” destina-se a trazer todas as iniciativas do Google Open Source, juntamente com informações sobre como eles usam e como gerenciam o código aberto produzido.

“Este novo site mostra a amplitude e profundidade de nosso amor pelo open source. Ele conterá as coisas esperadas: nossos programas, organizações que apoiamos e uma lista abrangente de projetos de código aberto que lançamos. Mas também contém algo inesperado: o nosso olhar de como “fazemos” código aberto”

Escreveu Will Norris, engenheiro de software do Google Open Source Programs Office.
googleopensource_01
Isso significa que ele incluirá informações sobre o processo de lançamento do Google para novos projetos, como enviar patches para outros projetos e como a empresa lida com projetos de código aberto de terceiros que são usados internamente.
“Nossas políticas e procedimentos foram construídos por muitos anos de experiência e lições que aprendemos ao longo do caminho”, de acordo com Norris. “Sabemos que nossa abordagem específica para o código aberto pode não ser adequada para todos, há mais de uma maneira de desenvolver código aberto e, portanto, esses documentos não devem ser lidos como um guia “como fazer”. Pode ser valioso ler o código fonte de outros engenheiros para ver como eles resolveram um problema, esperamos que outros encontrem valor em ver como nos aproximamos e pensamos sobre código aberto no Google.
Com esta nova iniciativa, pode valer a pena dar uma olhada em vários projetos do Google com licenças de código aberto que vão desde projetos maiores como Kubernetes e TensorFlow, que já criaram grandes ecossistemas em torno deles, como projetos menores como o Light My Piano, Neuroglancer e Periph.io.
Para acessar o site do Google Open Source https://opensource.google.com

A Aliança Automotiva De Código Aberto

A aliança automotiva de código aberto

Referência: SempreUpdate de 5 de Abril de 2017.

 

A Fundação Linux está no bom caminho para quebrar as 1.000 organizações participantes que querem ser destaque em 2017, e preveem trazer novas vozes em tecnologia de código aberto através de treinamento e esforços de divulgação. Enquanto a comunidade de código aberto continua a crescer, o diretor executivo Jim Zemlin disse na Cúpula de Liderança de Software Livre em fevereiro, que o objetivo da Fundação continua o mesmo: criar um ecossistema sustentável para a tecnologia de código aberto através da boa governança e inovação.

“Pensamos que o trabalho da Fundação é criar esse ecossistema sustentável, e trabalhar com projetos que resolvam um problema significativo na sociedade, no mercado, para criar comunidades realmente boas “, disse Zemlin.

De acordo com Zemlin, a Fundação Linux treinou mais de 800.000 alunos, muitos deles sem nenhum custo. O treinamento é crucial, ele disse, então a barreira tanto para contribuir com o código aberto quanto para usar projetos de código aberto em mais configurações é reduzida um pouco a cada dia.

“Estamos tentando garantir que os projetos com os quais trabalhamos tenham um conjunto de profissionais e desenvolvedores que possam aumentar ainda mais a adoção desse código específico”, disse ele.

Zemlin também está emocionado que as empresas tradicionalmente não conhecidas por suas contribuições de fonte aberta estão se tornando protagonistas sobre as oportunidades que a Fundação Linux e o código aberto podem fornecer.

“A coisa que eu mais me orgulho disso é o fato de que as empresas estão chegando agora de novos setores atacadistas e que não fizeram parte de código aberto no passado”, disse Zemlin. “Telecom, automotiva, etc., estão realmente aprendendo a fazer desenvolvimento de software compartilhado, entendendo os regimes de propriedade intelectual que a fonte aberta representa e apenas lubrificando os skids para um fluxo mais amplo de código, o que é incrivelmente importante se sua missão é criar um maior recurso de tecnologia compartilhada no mundo “.

Zemlin estava particularmente entusiasmado com o Automotive Grade Linux (AGL), um projeto de middleware (sistema distribuído) desenvolvido em sistema de código aberto para setor automotivo, que foi representado no Consumer Electronics Show deste ano.AutomativeGradeLinux

“Este é um projeto que já estava adormecido na Fundação Linux que vai ter um enorme impacto, assim como mais e mais veículos de produção vão rolar com o código AGL nele”, disse Zemlin. “E na CES este ano. A Daimler anunciou que está se juntando à nossa iniciativa Automotive Grade Linux, então agora temos a Toyota, a Daimler e uma dúzia dos maiores OEMs (Fabricantes) automotivos do mundo trabalhando juntos para criar o futuro middleware automotivo e sistemas de informática que realmente definirão o que uma experiência de cockpit automotiva parece.”

A meta para esse projeto, e todos os vários projetos que as diferentes fundações open source estão desenvolvendo em 2017, é criar valor tanto para os contribuintes quanto para as organizações que investem seu tempo e dinheiro.

“Os melhores projetos, são significativos e que você pode contar para as próximas décadas, serão aqueles que têm uma boa comunidade de desenvolvedores para resolver um problema realmente grande, onde esse código é usado para criar um valor real”, disse Zemlin. “Valor na forma de lucro para as empresas.”

Para que esse valor seja criado, fundações como a Fundação Linux devem continuar seu trabalho duro, apoiando os desenvolvedores e outros profissionais levando seus projetos de paixão.

“Os ecossistemas têm um verdadeiro trabalho”, disse Zemlin. “Isto é o que as fundações fazem … Nós criamos uma estrutura de governança onde você pode puxar a propriedade intelectual para o porto seguro a longo prazo.”